segunda-feira, 25 de maio de 2009

Reviravolta em Assalto

Estava um rapaz no onibus voltando da faculdade com sua namorada quando derrepente recebe um cutucão no ombro, ao virar-se se depara com um meliante armado e com cara de mau, o homen feio diz "Passa o celular", o rapaz cerenamente olha para ele e diz "Não tenho celular." e o seguinte diálogo se estabelece:
Ladrão diz: Tá loco meu!? Passa o celular ja disse.
Rapaz diz: Já disse, nao tenho celular.
Ladrão diz: Quer morrer!? Passa o celular cara! (note que "passa u celular" era o que ele mais gostava de falar, vocabulário amplo)
Rapaz diz: Não tenho celular e tu ficar chingando não vai mudar isso então nao adianta.

Nesse momento breve pausa no diálogo e o Ladrão para e começa a pensar, segundos depois volta a falar:

Ladrão diz: Ela tem, passa u celular dela!
Rapaz diz: Se asaro, ela também saiu sem celular.
Ladrão diz: Porra meu! Passa o celular!
Rapaz diz: NÃO tenho celular!

Mais um momento do Ladrão pensando e volta a gritar a frase que mais gostava "passa o celular", nisso o rapaz levanta puxa a cordinha do onibus, pega a mão da namorada que estava congelada em estado de choque com a situação e diz "Vamo , vamo desce" puxa a moça pelo braço espera calmamente o onibus parar no ponto ouve atenciosamente mas como quem nao ouve nada aos gritos de "passa o celular" e desce do onibus levando a moça consigo, o Ladrão perplexo se levanta vai a janela e olha com olhar de cachorro sem dono como quem pensa, "o que será q eu fiz de errado, será q nao so mais tão convincente?", e aquele olhar que desencadeava certa pena de quem via de fora vai indo embora com o onibûs que parte.

Obs.: História verídica e os dois tinham celular, mostra como é importante manter a calma e serenidade em situações adversas =D (sim todas histórias que eu posto aqui são coisas que aconteceram comigo xD)

A Saga de um Calouro (parte 2)

Depois de diversas situações adversas já apresentadas a vocês meus caros, o jovem finalmente consegue chegar a tão sonhada casa do conhecimento, desta vez nosso herói estava preparado, horários de conduções decorados, tudo preparado para o exito da sua missão. Partiu bravamente para seu primeiro e real dia de aula, pegou nosso ja conhecido onibûs P.Maias, desceu na parada correta, caminhou durante 7 minutos contados ao terminal de trêm, pegou o mesmo e partiu em direção a estação unisinos, tudo correu bem ate então, desceu do trêm no horário programado, e pegou a condução final, no trajeto algumas dúvidas sobre seu caminho porém tudo funcionou, chegou então aquele lugar mítico popularmente chamado de "A Faculdade".
Primeiro desafio, encontrar sua sala de aula, afinal já sabemos o quão bem organizada é tal instituição de ensino, por fim era na sala qualquercoisa8 (não lembro o numero da sala =D), chegando na sala tudo parecia normal, pessoas razoavelmente normais com seus livros, cadernos e essas coisas, quadro negro, classes, cadeiras, tudo como aquela boa e velha escola, até que surge a professora e diz ser aula de química ou algo do gênero. Iniciou-se a aula ja com uma folha de exercícios, o jovem que mal havia ali chegado se deparou com coisas q toda vida pensara ser parte integrante da física, matéria que ele realmente desconhece, porém ali estavam apresentadas dentro de um currículo estranho de química, pois bem aquelas denominações estranhas nao parariam o impeto do jovem, puxou um colega que parecia ter conhecimento daqueles hieroglifos e seguiu seu trabalho em conjunto com este novo amigo, porém se via em um lugar estranho e que nao desejara nunca estar.
O jovem anteriormente citado como conhecedor de hieroglifos, sabendo das desventuras que o jovem teria passado para chegar aquele lugar lhe abriu um fio de esperança e apontou o caminho da luz, era um outro integrante daquele seleto grupo de estudantes universitarios, integrante este que estava organizando uma espécie de caravana para aqueles que sofriam com a distancia, utilizando uma condução chamada de "A Van", o jovem fez contato e logo tudo estava preparado para o teste inicial deste método, final da aula e iriam todos testar essa nova aventura, agora em grupo nao mais sozinhos. Tudo organizado e combinado, porém, infortunado era nosso pequeno herói, morava na parte mais longinqua da capital, ou seja seria o ultimo a ser deixado em casa, o que nos leva a uma viagem de quase 3h até sua residência, por fim home sweet home e o descanço merecido depois de um dia de calvário.
Segundo dia, o método testado na tarde/noite anterior se mostrara deveras promissor então seguiu-se com o mesmo plano, almoço rapido, "A Van", escurção forçada pela cidade angariando os outros tripulantes e por fim, "A Faculdade", chegando lá, seria uma aula que cabia mais na mente do nosso herói pois era informática algo que ele já esta familhiarizado, na aula tudo normal nada de novo foi revelado, nada aconteceu, então era hora de formar um grupo para explorar os campos além das construções, saiu, então, um grupo formado por 2 mulheres e 3 homens e foram desbravando o horizonte, se deparando com vistas belas, algumas construções abandonadas e muitas quadras de esporte, estava feita a exploração e era hora de voltar para casa.
Terceiro dia, nosso protagonista ja estava ciente de sua realidade quando chegou na faculdade, tinha pensado muito e percebido que não teria como manter aquela rotina de tantas aventuras e trajetos, trajetos que geravam um custo financeiro que ele nao poderia bancar, então fez deste ultimo dia um dia de diverção explorou bares, jogou sinuca, jogou conversa fora, descubriu segredos de seus novos companheiros, e por fim teve de se despedir de tudo isso pois sabia que no momento aquilo não era o mundo que ele estava destinado, precisava alçar vôos mais altos, então ao chegar em casa foi a ultima vez que se viu o nosso amigo e mais um sonho de aprendizado estava acabado pelos mesmos problemas de sempre, dinhero e tempo.

É isso ai, final da história, e sim "história" com "H" por que tudo que foi relatado nas duas partes, com ton irónico e épico para dar uma encrementada, sao fatos verídicos e que retratam algumas das dificuldades que o jovem tem para conseguir estudar no nosso país, é de se refletir sobre o assunto...